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Crianças levadas: a alegria e os aprendizados da travessura

  • Foto do escritor: MONIQUETE
    MONIQUETE
  • 30 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 31 de out. de 2024

As crianças levadas exploram o mundo com curiosidade e criatividade dentro dos limites do respeito, enquanto as mal-educadas desrespeitam, deliberadamente, normas sociais e os outros ao seu redor.



Mais do que apenas se meter em travessuras, a criança levada explora o mundo ao seu redor com curiosidade, criatividade e uma pitada de ousadia. Esses pequenos aventureiros não se contentam em ficar parados; eles precisam experimentar, testar limites e descobrir o que o mundo tem a oferecer.


Crianças levadas tendem a questionar o que lhes é apresentado, e isso é uma qualidade valiosa. Elas são capazes de desafiar as regras de maneira construtiva, o que pode levar a soluções criativas para problemas e a uma compreensão mais profunda das normas sociais.


É importante que os adultos possam mediar essas travessuras, transformando-as em momentos de aprendizado e crescimento.


Além disso, a literatura infantil está cheia de exemplos de crianças levadas que conquistaram o coração dos leitores. Confira três títulos que mostram como a travessura pode ser uma forma de expressar a individualidade e a independência, ao mesmo tempo que trazem lições valiosas sobre responsabilidade e empatia.




Capa do livro Quem foi?!, de Ana Palmero Cáceres e Alejandra Acosta, Editora Brinque-Book

Quem foi?!, de Ana Palmero Cáceres e Alejandra Acosta, Editora Brinque-Book 


Página do livro Quem foi?!, de Ana Palmero Cáceres e Alejandra Acosta, Editora Brinque-Book

Quem foi que quebrou o vidro do carro? Quem pôs cereal no macarrão? Quem desenhou um dragão na parede? A mãe, o pai, a irmã, o irmão, o vô, a vó todos querem saber. Mas o menino só sabe dizer: eu não fui! Mal sabe ele que o maior dos mistérios ainda está por vir. E então será a vez do próprio garoto perguntar: quem foi?!


Um livro engraçado, com ilustrações muito divertidas, que mostra o cotidiano de uma família virado de ponta-cabeça com as travessuras de um menino que terá de aprender, de um jeito ou de outro, a lidar com as consequências de seus atos.


Capa do livro Onde vivem os monstros, de Maurice Sendak, Editora Companhia das Letrinhas

Onde vivem os monstros, de Maurice Sendak, Editora Companhia das Letrinhas



Um dos mais aclamados, premiados, traduzidos e queridos livros ilustrados de todos os tempos, "Onde vivem os monstros" é um clássico da literatura para crianças que revolucionou a maneira de se pensar e de se fazer o livro ilustrado há 60 anos atrás.


Eleito em 2023 como melhor livro infantil de todos os tempos pelo grupo jornalístico britânico BBC, o escritor e ilustrador Maurice Sendak (1928-2012) extrapolou as fronteiras do livro para virar filme, ópera e teatro.


Quando Max veste sua fantasia de lobo, acaba fazendo tanta bagunça e malcriação que sua mãe o manda dormir sem jantar. Ao entrar no quarto, porém, Max embarca em uma viagem até a ilha onde vivem os monstros. Lá, o menino é nomeado rei e se torna livre para mandar, desmandar e fazer o que bem entender, sem se preocupar com regras impostas por outras pessoas. Mas a alegria do reinado de Max fica estremecida quando o menino sente, do outro lado do mundo, o cheiro de um jantar quentinho… E, assim, ele precisará refletir sobre sua partida (e suas escolhas).



Quando você sai, de Gastón Hauviller, Editora Pequena Zahar



Os detalhes minuciosos presentes nas ilustrações, que em determinados momentos flertam com a linguagem dos quadrinhos, são também um convite a se demorar em cada cena. Essas imagens não apenas enriquecem a narrativa, mas também prestam uma sincera homenagem ao incomparável talento de Maurice Sendak, o brilhante criador de Onde Vivem os Monstros. Percebeu a semelhança?


Quando a mãe do pequeno narrador sai de casa, não ocorre nada de extraordinário. Não há choro, frustração, nem momentos de rebeldia. Mas será que é assim mesmo?


Neste livro cativante, acompanhamos a jornada emocional de um menino confrontado com seus sentimentos no momento em que se vê separado da mãe. Ao expressar essa ausência, as emoções dominam a cena e convidam o leitor a embarcar numa narrativa em que o texto verbal e a narrativa visual se entrelaçam, criando uma dança de contrastes.


Ah! Clicando nas capas dos livros, você pode comprá-los pelos links e colaborar para a continuidade do meu trabalho, sem pagar nada a mais por isso. Eu agradeço o apoio e a gentileza, desde já.



@aventuracomliteratura

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