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Precisamos falar sobre o Holocausto com as crianças

  • Foto do escritor: MONIQUETE
    MONIQUETE
  • 6 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de nov. de 2024

Falar sobre o Holocausto com as crianças pode ajudá-las a refletirem sobre suas próprias atitudes e a cultivarem respeito por aqueles que são diferentes.


O "Holocausto", um dos períodos mais sombrios da história da humanidade, foi conduzido pelo regime nazista na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial (1941 e 1945) e consistiu no genocídio sistemático de aproximadamente seis milhões de pessoas.


Movido por ideologias de ódio, racismo e antissemitismo, o regime liderado por Adolf Hitler visava "purificar" a sociedade alemã, perseguindo e exterminando grupos considerados "indesejáveis", como judeus, ciganos, pessoas com deficiência, entre outros.


Falar sobre o Holocausto com as crianças é um grande desafio para pais e educadores. O tema é, sem dúvida, doloroso e carregado de uma complexidade histórica e emocional que exige muita sensibilidade.


No entanto, aprender sobre si mesmas enquanto refletem outros contextos históricos pode despertar empatia e inspirar o cuidado com o outro e a ajuda mútua. É essencial para que as novas gerações compreendam a importância do respeito e da luta contra o preconceito. 


O Holocausto traz lições valiosas que precisam ser revisitadas e discutidas para que a sociedade continue promovendo a paz e combatendo a intolerância.


Nem sempre o tema precisa ser abordado diretamente, mas sugiro que antes de falar sobre os horrores do Holocausto com as crianças, você pode lembrá-las de que, assim como hoje, as crianças do passado também tinham família, frequentavam a escola, tinham brinquedos e amigos. Situações hoje cotidianas também foram comuns às crianças que viveram no passado. 


A literatura infantil pode ser uma ponte sensível e cuidadosa para apresentar esse momento da história do mundo. Ao escolher livros que levam em conta a maturidade e a curiosidade das crianças, educadores e pais podem transformar a experiência de leitura em um aprendizado valioso sobre respeito, empatia e humanidade. Confira abaixo uma curadoria perfeita para inspirar conversas sobre o tema.


Falar sobre esse tema tão difícil é fundamental para que as futuras gerações não se esqueçam e principalmente, para que isso nunca mais se repita.


Ah! Clicando nas capas, você pode comprar os livros pelos links e colaborar para a continuidade do meu trabalho, sem pagar nada a mais por isso. Eu agradeço o apoio e a gentileza, desde já.



O anjo da guarda do vovô, de Juta Bauer, Editora Companhia das Letrinhas


“Menino, eu era terrível!”. O avô sempre contava ao neto a história de sua vida. Em meio a acontecimentos emocionantes e perigosos, um anjo sempre estava lá disposto a ajudá-lo.


O anjo da guarda do vovô é um dos livros ilustrados mais importantes da carreira da premiada artista alemã Jutta Bauer e o texto oferece uma ótima oportunidade de conversa sobre o Holocausto.




Capa do livro "Fumaça, de Anton Fortes, Editora Positivo"

Fumaça, de Anton Fortes e (il) Joanna Concejo, Editora Positivo


Nos campos de concentração nazistas, os sonhos, a esperança e a infância de milhares de crianças foram roubadas.


Com expressivas e delicadas ilustrações, o livro apresenta a partir do ponto de vista de uma criança, uma amostra de um dos capítulos mais trágicos da história da humanidade.









Nicky e Vera, O discreto herói do Holocausto e as crianças que ele salvou, de Peter Sís, Companhia das Letrinhas -LANÇAMENTO 2024


No fim de 1938, o jovem inglês Nicholas Winton desistiu de sua viagem de férias e foi para Praga, na então Tchecoslováquia, ajudar milhares de pessoas em situação de refúgio por causa do regime nazista, que se espalhava cada vez mais pela Europa. Nicky nunca revelou a ninguém o que tinha feito.


Peter Sís, um dos autores mais premiados da literatura infantil, mostra como nem todos os heróis usam capa.




Anne Frank-Coleção "Gente pequena, GRANDES SONHOS., de María Isabel Sánchez Vegara e (il) Sveta Dorosheva, Editora Catapulta


Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, Anne descreveu em um diário a sua percepção do conflito e registrou sua crença na bondade das pessoas e suas esperanças de paz.


O livro apresenta ilustrações clássicas e meticulosas da artista Sveta Dorosheva e inclui alguns fatos extras na parte final: uma linha do tempo biográfica com fotos históricas e um perfil detalhado da vida de Anne.





@aventuracomliteratura



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